segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LIVRO DO APOCALIPSE - ESTUDO VI



Introdução
Os Capítulos 2 e 3 formam o cenário para a última porção do livro, pois as promessas encontradas nesses dois capítulos são repetidas e explicadas no final do livro:
22.2,14;• 2.7
20.14;• 2.11
• 2.17; 19.12-13, 16; 14.1; 22.4 3.12
12.5; 20.4;• 2.26
• 2.28 22.16.

1. O padrão das sete cartas
• Saudação ou endereço – “ao anjo da Igreja em Éfeso”;
• Auto-apresentação de Cristo – “aquele que conserva na mão direita as sete estrelas”;
• Elogio – “conheço as tuas obras, assim o teu labor como a tua perseverança”;
• Condenação – “tenho, porém, contra ti”;
• Advertência e ameaça – “lembra-te, pois, de onde caíste, se não venho contra ti”;
• Exortação – “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”;
• Promessa – “ao vencedor dar-lhe-ei de comer da árvore da vida”.

2. As exceções
• Laodicéia é a única que não tem nada a ser elogiada, em todas as outras há elogios por parte de Cristo;
• Em cinco das sete igrejas Cristo encontra algo condenável, com exceção de Esmirna e Filadélfia;
• As sete cartas estão divididas em dois grupos, sendo o primeiro de três e o segundo de quatro;
• Nas três primeiras cartas a exortação é seguida de promessa, nas últimas quatro a ordem é invertida;
• A idéia de que as sete igrejas descrevem sete sucessivos períodos da História da igreja não precisa ser refutado, pois se isso fosse aplicada, a igreja morta de Sardes referiria a igreja gloriosa da época da Reformo;

3. Carta a Igreja de Éfeso - 2.1-7;
• Cidade rica, próspera, magnificente e formosa devido a seu templo a Diana;
• Ficava à costa ocidental da Ásia Menor, no mar Egeu;
• Tinha um dos melhores portos da época e muitas boas estradas;
• Por muito tempo foi o centro comercial da Ásia;
• Lado direito: A apresentação de Cristo mostra-nos os ministros das Igrejas, os verdadeiros embaixadores de Cristo, a Igreja de Éfeso tinha sido perseguida pelos falsos apóstolos v. 2, porém Cristo tem os ministros em suas mãos, ele sabe o que se passa com as suas Igrejas.
• Candeeiros: Igrejas;
• Conheço: Símbolo da onisciência, preocupação e interesse;
• Labor: Trabalho árduo, até a exaustão;
• Homens maus: Nicolaítas, eram gnósticos e criam que a matéria é má e o espírito é bom, o mesmo tem que se libertar da matéria, do corpo, por isso não aceitavam a encarnação de Cristo, era um grupo ou escola de hereges. Participavam de banquetes imorais e idólatras dos pagãos e, ainda, tentavam justificar suas práticas pecaminosas.
• Puseste a prova: Fizeram um auto-exame daqueles ensinos e daqueles homens e rejeitaram os seus ensinos, At 20.28-29; I Jo 4.1, era uma igreja marcada pela intolerância as falsas doutrinas;
• Arrepender-se: Mudar de mente e de atitudes, retornar a essência;
• Vencedor: É aquele que luta contra o pecado, o diabo e todo o seu domínio e que persevera até o fim fiel e amando a Cristo;
• Alimente da árvore da vida: Algo melhor do que as refeições pagãs. Era a herança da vida eterna no paraíso celestial.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

LIVRO DO APOCALIPSE - ESTUDO V



O Filho do Homem
Capítulo 1

Introdução
• O primeiro capítulo consiste de sete partes facilmente reconhecíveis. A introdução – vv. 1-3 e contêm o título do livro (O Apocalipse de Jesus Cristo), uma declaração de sua origem (que Deus lhe deu) e a primeira bem-aventurança;
• Fala da revelação de Jesus Cristo, que é uma comunicação direta de Deus à Sua Igreja; os elos que se destacam nesta cadeia de origem e de comunicação são:
• A existência de Deus: “que Deus lhe deu” – 1 Co 15.24-28; Fp 2.9;
• A existência de Jesus Cristo: “Revelação de Jesus Cristo”;
• A existência do Anjo: “enviando por intermédio do seu anjo”;
• A existência do servo João: “notificou ao seu servo João”;
• A existência do leitor: “Bem-aventurados aqueles que lêem”;
• A existência daqueles que ouvem e guardam: “aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nelas escritas”.

Saudação e Adoração – vv. 4-6
• As sete Igrejas – São aquelas que estavam localizadas a parte oriental da Ásia menor, na província romana proconsular da Ásia – v. 11;
• Graça – Favor de Deus àquele que não é merecedor. É atestado de que seus pecados estão perdoados e que a vida eterna lhes foi conferida;
• Paz – O reflexo do socorro ou do sorriso de Deus no coração do crente já reconciliado com Ele; “A graça e a paz são providas pelo Pai, dispensadas pelo Espírito Santo e por nós merecidas através do Filho”. Temos aqui a presença das três pessoas da trindade;
• Os sete espíritos – Refere-se ao Espírito Santo na plenitude de suas operações e influências no mundo e na Igreja;
• Fiel Testemunha – Refere-se ao ministério terreno de Jesus;
• Primogênito dos mortos – Refere-se a sua morte e ressurreição;
• O soberano dos reis da terra – Refere-se a exaltação de Jesus Cristo;
• Aprendemos nesse livro que a glória não é atribuída à criatura, mas a Deus em Cristo – 1.6; 4.8; 5.9; 7.10;
“A Ordem da Saudação é Pai, Espírito Santo e o Filho, que se refere aos símbolos do Velho Testamento a saber. O Pai é aquele que habitava sobre a arca no Santo dos Santos, o Espírito é indicado pelo candelabro e suas sete lâmpadas no santo lugar e Jesus Cristo simboliza a propiciação pelo sangue sobre o altar do holocausto no átrio”.

O anúncio da Segunda Vinda de Cristo – v.7
• É uma palavra de conforto aos crentes e de desespero aos inimigos de Cristo. Sua vinda será visível, pois o texto diz que Ele virá sobre as nuvens = vem com glória, com indignação, com ira e com juízo;
• Lamentarão – O lamento aqui é de desespero e não de arrependimento.

Auto-apresentação de Cristo – v. 8
• Eu Sou o Alfa e o Omega – O mesmo que o primeiro e o último do v. 17, refere-se àquele que foi morto mas está vivo para sempre, refere-se, ainda, a completa, a perfeita e a eterna revelação de Deus;
• Eu sou o mesmo desde o princípio – sou eterno, o inimigo não me pode destruir;
• Diz o Senhor Deus – Refere-se a divindade de Jesus, pois o Pai e o Filho são um, Ele é Deus como Deus é Deus.

O comissionamento de João para escrever o Apocalipse – vv. 9-11
• Aqui é João quem fala, ele se coloca na mesma condição com os demais irmãos;
• Dia do Senhor – É o primeiro dia da semana, dia da ressurreição de Jesus;
• Está em espírito – Em perfeita comunicação com Deus;
• Voz como de trombeta – Símbolo do Velho Testamento, onde mostra que Deus queria dizer algo ao povo – Ex 19.16; Js 6.5;
• Recebeu a ordem de escrever às sete Igrejas da Ásia Menor.

A visão do Filho do Homem – vv. 12-20
• Visão de Cristo como que vestido de poder e majestade, bem como de reverência e terror;
• Sete candeeiros de ouro – Referem-se a Igreja de Jesus Cristo, Cristo no meio da Igreja em relacionamento de comunhão e proteção;
• Vestes talares – Simbolizam a dignidade e a honra, pode ser as vestes sacerdotais simbolizando o sacerdócio de Cristo Ex 28.4;
• Cinta de Ouro – É um símbolo do Antigo Testamento para indicar poder, dignidade, retidão e veracidade;
• Cabelos brancos como a alva lã – Símbolos da divindade de Jesus, cabelos brancos são sinônimos da dignidade, da idade avançada, que requer veneração;
• Olhos como chama de fogo – Símbolos de algo perscrutador, penetrante, falam da proximidade do juízo e ninguém pode escapar ao seu exame perscrutador;
• Pés como bronze polido – São símbolos do juízo prestes a sobrevir, indicam ira e julgamento contra o pecado;
• Voz de muitas águas – Fala de uma mensagem espantosa, com promessa de coisas prodigiosas. Sua mensagem é de glória e de julgamento;
• A Sua destra sete estrelas – As sete estrelas são os anjos ou os pastores das igrejas, estão à sua mão direita que é símbolo de inteira sujeição ao Senhorio de Cristo, estão em sua mão e não nos dedos, símbolos de que estão seguros e protegidos;
• Boca, espada de dois gumes – Fala do poder de Cristo e de sua Palavra, pois na sua segunda vinda trará o juízo da espada 2.12,16; II Ts 2.8;
• Rosto como o sol – Símbolo do resplendor da glória de Deus, a sua glória a tudo ofusca, ninguém pode olhar diretamente para ela. Isso é tão verdade que o profeta ao vê-lo cai prostrado como se estivesse morto.
“Esta visão fala de Cristo em toda a sua glória e em todo o exercício do Seu poder. Ele é o Deus-Homem a exercer toda a sua dignidade, majestade, no poder da sua Palavra, exercendo o juízo sobre todos os seus inimigos e manifestando toda a sua majestosa excelência”.

Até a Próxima Paz a Todos.